sexta-feira, 29 de abril de 2011

Evangelho Jo 21,1-14




Jo 21,1-14

Naquele tempo, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros discípulos de Jesus.
Simão Pedro disse a eles: Eu vou pescar . Eles disseram: Também vamos contigo . Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse: Moços, tendes alguma coisa para comer? Responderam: Não .
Jesus disse lhes: Lançai a rede à direita da barca, e acha­reis . Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor! Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou se ao mar.
Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. Jesus disse lhes: Trazei alguns dos peixes que apanhastes .
Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus disse lhes: Vinde comer . Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor.
Jesus aproximou se, tomou o pão e distribuiu o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

Palavra da Salvação.

Glória a vós Senhor.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Evangelho Lc 24,35-48



Lc 24,35-48


"A paz esteja convosco!"

Naquele tempo, os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: A paz esteja convosco!
Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. Mas Jesus disse: Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho .
E dizendo isso, Jesus mostrou lhes as mãos e os pés. Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: Tendes aqui alguma coisa para comer? Deram lhe um pedaço de peixe assado. Ele o tomou e comeu diante deles. Depois disse lhes: São estas as coisas que vos falei quando ainda estava con­vosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos .
Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, e lhes disse: Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sereis testemunhas de tudo isso .

Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Evangelho Lc 24,13-35



Lc 24,13-35

Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.
Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. Então Jesus perguntou: Que ides conversando pelo caminho? Eles pararam, com o rosto triste, e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?
Ele perguntou: Que foi? Os discípulos responderam: O que aconteceu com Jesus, o Naza­reno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu .
Então Jesus lhes disse: Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória? E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.
Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem che­gando! Jesus entrou para ficar com eles. Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou o, partiu o e lhes distribuía.
Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. Então um disse ao outro: Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras? Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. E estes confirmaram: Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão! Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

Palavra da Salvação.

Glória a vós Senhor.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Evangelho Jo 20,11-18



Jo 20,11-18


"Eu vi o Senhor"

Naquele tempo, Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou se e olhou para dentro do túmulo. Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
Os anjos perguntaram: Mulher, por que choras? Ela respondeu: Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram . Tendo dito isto, Maria voltou se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. Jesus perguntou lhe: Mulher, por que choras? A quem procuras? Pensando que era o jardineiro, Maria disse: Senhor, se foste tu que o levaste dize me onde o colocaste, e eu o irei buscar .
Então Jesus disse: Maria! Ela voltou se e exclamou, em hebraico: Rabuni (que quer dizer: Mestre). Jesus disse: Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus . Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: Eu vi o Senhor! , e contou o que Jesus lhe tinha dito.

Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Evangelho Mt 28,8-15



Mt 28, 8-15


Oitava de Páscoa

Naquele tempo, as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: Alegrai vos! As mulheres aproximaram se, e prostraram se diante de Jesus, abraçando seus pés.
Então Jesus disse a elas: Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão . Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. Os sumos sacerdotes reuniram se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo lhes: Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis .
Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou se entre os judeus, até o dia de hoje.



Palavra da Salvação.






Glória a vós Senhor.

domingo, 24 de abril de 2011

PÁSCOA DO SENHOR - Evangelho Jo 20,1-9



João 20,1 9

PÁSCOA DO SENHOR

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram .
Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.
Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte.
Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou.
De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.



Palavra da Salvação.






Glória a vós Senhor.

sábado, 23 de abril de 2011

Vigília Pascal - Evangelho Mt 28,1-10



Mateus 28,1-10


Vigília Pascal



Depois do sábado, ao amanhecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. De repente, houve um grande tremor de terra: o anjo do Senhor desceu do céu e, aproximando se, retirou a pedra e sentou se nela. Sua aparência era como um relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve. Os guardas ficaram com tanto medo do anjo, que tremeram, e ficaram como mortos.
Então o anjo disse às mulheres: Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! Vinde ver o lugar em que ele estava. Ide depressa contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e que vai à vossa frente para a Galileia. Lá vós o vereis. É o que tenho a dizer vos .
As mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos.
De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: Alegrai vos!
As mulheres aproximaram se, e prostraram se diante de Jesus, abraçando seus pés. Então Jesus disse a elas: Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão .



Palavra da Salvação.






Glória a vós Senhor.

Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Paixão do Senhor - Evangelho João 18,1-19,42



João 18,1—19,42

Paixão do Senhor


Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir se aí com os seus discípulos. Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: A quem procurais?
Narrador 1: Responderam:
Ass.: A Jesus, o Nazareno .
Narrador 1: Ele disse:
Pres.: Sou eu .
Narrador 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. Quando Jesus disse: Sou eu , eles recuaram e caíram por terra. De novo lhes perguntou:
Pres.: A quem procurais?
Narrador 1: Eles responderam:
Ass.: A Jesus, o Nazareno .
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem .
Narrador 1: Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
Pres.: Não perdi nenhum daqueles que me confiaste .
Narrador 2: Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Então Jesus disse a Pedro:
Pres.: Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?
Narrador 1: Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. Conduziram no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1: É preferível que um só morra pelo povo .
Narrador 2: Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Ass.: Não pertences também tu aos discípulos desse homem?
Narrador 2: Ele respondeu:
Leitor 2: Não .
Narrador 2: Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo se. Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. Jesus lhe respondeu:
Pres.: Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse .
Narrador 2: Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?
Narrador 2: Respondeu lhe Jesus:
Pres.: Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?



Narrador 1: Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo se. Disseram lhe:
Leitor 2: Não és tu, também, um dos discípulos dele?
Narrador 1: Pedro negou:
Leitor 1: Não!
Narrador 1: Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
Leitor 2: Será que não te vi no jardim com ele?
Narrador 2: Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 1: Que acusação apresentais contra este homem?
Narrador 2: Eles responderam:
Ass.: Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!
Narrador 2: Pilatos disse:
Leitor 2: Tomai o vós mesmos e julgai o de acordo com a vossa lei .
Narrador 2: Os judeus lhe responderam:
Ass.: Nós não podemos condenar ninguém à morte .
Narrador 1: Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou lhe:
Leitor 1: Tu és o rei dos judeus?
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?
Narrador 1: Pilatos falou:
Leitor 2: Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste? .
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui .
Narrador 1: Pilatos disse a Jesus:
Leitor 1: Então, tu és rei?
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz .
Narrador 1: Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2: O que é a verdade?
Narrador 2: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse lhes:
Leitor 1: Eu não encontro nenhuma culpa nele. Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?
Narrador 2: Então, começaram a gritar de novo:
Ass.: Este não, mas Barrabás!
Narrador 2: Barrabás era um bandido. Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
Ass.: 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus.
Narrador 2: Vestiram no com um manto vermelho, 3aproximavam se dele e diziam:
Ass.: Viva o rei dos judeus!
Narrador 1: E davam lhe bofetadas. Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Leitor 1: Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum .
Narrador 2: Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse lhes:
Ass.: Eis o homem!
Narrador 2: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Ass.: Crucifica o! Crucifica o!
Narrador 2: Pilatos respondeu:
Leitor 1: Levai o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum .
Narrador 2: 7Os judeus responderam:
Ass.: Nós temos uma Lei, e, segundo essa Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus .
Narrador 1: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 2: De onde és tu?
Narrador 1: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
Leitor 1: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?
Narrador 1: 11Jesus respondeu:
Pres.: Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior .
Narrador 1: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara se contra César .
Narrador 1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou se no tribunal, no lugar chamado Pavimento , em hebraico Gábata . 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2: Eis o vosso rei!
Narrador 1: 15Eles, porém, gritavam:
Ass.: Fora! Fora! Crucifica o!
Narrador 1: Pilatos disse:
Leitor 1: Hei de crucificar o vosso rei?
Narrador 1: Os sumos sacerdotes responderam:
Ass.: Não temos outro rei senão César .
Narrador 2: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário , em hebraico Gólgota . 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus .
Narrador 2: 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Ass.: Não escrevas ‘O Rei dos Judeus , mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus .
Narrador 2: 22Pilatos respondeu:
Ass.: O que escrevi, está escrito .
Narrador 2: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:
Ass.: Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será .
Narrador 2: Assim se cumpria a Escritura que diz:
Ass.: Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica .
Narrador 1: Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.: Mulher, este é o teu filho .
Narrador 1: 27Depois disse ao discípulo:
Pres.: Esta é a tua mãe .
Narrador 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.: Tenho sede .
Narrador 1: Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse:
Pres.: Tudo está consumado .
Narrador 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

(Todos se ajoelham.)

Narrador 2: Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Ass.: Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro;
Narrador 2: e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:
Ass.: Não quebrarão nenhum dos seus ossos .
Narrador 2: E outra Escritura ainda diz:
Ass.: Olharão para aquele que transpassaram .
Narrador 1: Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus mas às escondidas, por medo dos judeus pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Narrador 2: No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.






Palavra da Salvação.






Glória a vós Senhor.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ceia do Senhor - Evangelho João 13,1-15



João 13,1 15

"Compreendeis o que acabo de fazer?


Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou os até o fim.
Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Des voltava, levantou se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando os com a toalha com que estava cingido.
Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: Senhor, tu me lavas os pés? Respondeu Jesus: Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás .
Disse lhe Pedro: Tu nunca me lavarás os pés! Mas Jesus respondeu: Se eu não te lavar, não terás parte comigo . Simão Pedro disse: Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça .
Jesus respondeu: Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos .
Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: Nem todos estais limpos .
Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou se de novo. E disse aos discípulos: Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.





Palavra da Salvação.





Glória a vós Senhor.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Semana Santa - Evangelho Mateus 26,14-25





Mateus 26,14-25




"Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair"


Naquele tempo, um dos doze discípulos, chamado Judas Isca­riotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: Que me dareis se vos entregar Jesus? Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram se de Jesus e perguntaram: Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa? Jesus respondeu: Ide à cidade, procurai certo homem e dizei lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos .
Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, Jesus pôs se à mesa com os doze discípulos. Enquanto comiam, Jesus disse: Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair . Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: Senhor, será que sou eu?
Jesus respondeu: Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido! Então Judas, o traidor, perguntou: Mestre, serei eu? Jesus lhe respondeu: Tu o dizes .



Palavra da Salvação.



Glória a vós Senhor.

terça-feira, 19 de abril de 2011

BARUC PUB

VOCÊ NÃO PODE PERDER!!


3ª Edição do BARUC PUB


Vai estar ainda melhor!!


ESPERAMOS POR VOCÊ!!








Semana Santa - Evangelho João 13, 21-33. 36-38




João 13,21 33.36 38

Semana Santa - "...em verdade tedigo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes"


Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará . Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando.
Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. Simão Pedro fez lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. Então, o discípulo, reclinando se sobre o peito de Jesus, perguntou lhe: Senhor, quem é?
Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho . Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu o a Judas, filho de Simão Isca­riotes. Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: O que tens a fazer, executa o depressa .
Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: ‘Compra o que precisamos para a festa , ou que desse alguma coisa aos pobres. Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite.
Depois que Judas saiu, disse Jesus: Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me pro­curareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir .
Simão Pedro perguntou: Senhor, para onde vais? Jesus respondeu lhe: Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde . Pedro disse: Senhor, por que não posso seguir te agora? Eu darei a minha vida por ti! Respondeu Jesus: Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes .

Palavra da Salvação.




Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Semana Santa - Evangelho João 12,1-11


Evangelho (João 12,1 11)

Semana Santa

— O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. — Glória a vós, Senhor. Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá las aos pobres? Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela. Jesus, porém, disse: Deixa a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis . Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, porque por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.


Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.

domingo, 17 de abril de 2011

Evangelho Mt 27,11-54



Mt 27,11-54


"Domingo de Ramos"


Narrador 1: Naquele tempo, Jesus foi posto diante de Pôncio Pilatos, e este o interrogou: Ass.: Tu és o rei dos judeus? Narrador 1: Jesus declarou: Pres.: É como dizes . Narrador 1: E nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. Então Pilatos perguntou: Leitor 1: Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam? Narrador 1: Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. Então Pilatos perguntou à multidão reunida: Ass.: Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo? Narrador 2: Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: Mulher: Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele . Narrador 2: Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. O governador tornou a perguntar: Ass.: Qual dos dois quereis que eu solte? Narrador 2: Eles gritaram: Ass.: Barrabás . Narrador 2: Pilatos perguntou: Leitor 2: Que farei com Jesus, que chamam de Cristo? Narrador 2: Todos gritaram: Ass.: Seja crucificado! Narrador 2: Pilatos falou: Leitor 1: Mas, que mal ele fez? Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força: Ass.: Seja crucificado! Narrador 1: Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse: Leitor 2: Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso! Narrador 1: O povo todo respondeu: Ass.: Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos . Narrador 1: Então Pilatos soltou


Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou o para ser crucificado. Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele. Ass.: Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; Narrador 1: depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo: Ass.: Salve, rei dos judeus! Narrador 2: Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. Depois de zombar dele, tiraram lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar da caveira . Narrador 1: Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. E ficaram ali sentados, montando guarda. Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: Ass.: Este é Jesus, o Rei dos Judeus . Narrador 1: Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: Ass.: Tu, que ias destruir o Templo e construí lo de novo em três dias, salva te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz! Narrador 2: Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da Lei e os anciãos, também zombavam de Jesus: Ass.: A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da cruz! e acreditaremos nele. Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus . Narrador 1: Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus o insultavam. Desde o meio dia até as três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: Pres.: Eli, Eli, lamá sabactâni? Narrador 1: Que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? Alguns dos que ali estavam, ouvindo o, disseram: Ass.: Ele está chamando Elias! Narrador 1: E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou a em vinagre, colocou a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. Outros, porém, disseram: Ass.: Deixa, vamos ver se Elias vem salvá lo! Narrador 1: Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito. (Todos se ajoelham.) Narrador 2: E eis que a cortina do santuário rasgou se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram: Ass.: Ele era mesmo Filho de Deus!



Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.

sábado, 16 de abril de 2011

Evangelho João 11, 45 - 56

João 11,45-56

Naquele tempo, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: Que faremos? Este homem realiza muitos sinais. Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação . Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: Vós não enten­deis nada. Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira? Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus. Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. Procuravam Jesus e, ao reunirem se no Templo, comentavam entre si: Que vos parece? Será que ele não vem para a festa?

Palavra da Salvação. Glória a vós Senhor.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Evangelho João 10, 31-42



João 10, 31-42

Naquele tempo, os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: Por ordem do Pai, mostrei vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar? Os judeus responderam: Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus! Jesus disse: Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses ? Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? Se não faço as obras do meu Pai, não acre­diteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai . Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. Muitos foram ter com ele, e diziam: João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade . E muitos, ali, acreditaram nele.


Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Evangelho João 8, 51-59




João 8,51-59

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte . Disseram então os judeus: Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte . Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes ser?
Jesus respondeu: Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou se . Os judeus disseram lhe então: Nem sequer cinquenta anos tens, e viste Abraão! Jesus respondeu: Em verdade, em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou . Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu se e saiu do Templo.


Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

BARUC PUB EM MAIO


Evangelho João 8,31-42


João 8,31-42

Naquele tempo, Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e co­nhecereis a verdade, e a verdade vos libertará . Responderam eles: Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘Vós vos tornareis livres ? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai . Eles responderam então: Nosso pai é Abraão . Disse lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! Mas agora, vós procurais matar me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. Vós fazeis as obras do vosso pai . Disseram lhe, então: Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus . Respondeu lhes Jesus: Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou .


Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Evangelho João 8,21-30

João 8,21-30
Naquele tempo disse Jesus aos fariseus: Eu parto e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir . Os judeus comentavam: Por acaso, vai se matar? Pois ele diz: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir ? Jesus continuou: Vós sois daqui debaixo, eu sou do alto. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Disse vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditais que eu sou, morrereis nos vossos pecados . Perguntaram lhe pois: Quem és tu, então? Jesus respondeu: O que vos digo, desde o começo. Tenho muitas coisas a dizer a vosso respeito, e a julgar, também. Mas aquele que me enviou é fidedigno, e o que ouvi da parte dele é o que falo para o mundo . Eles não compreenderam que lhes estava falando do Pai. Por isso, Jesus continuou: Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sa­bereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas apenas falo aquilo que o Pai me ensinou. Aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou sozinho, porque sempre faço o que é de seu agrado . Enquanto Jesus assim falava, muitos acreditaram nele.


Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Evangelho João 8,1-11

João 8, 1-11
Naquele tempo, Jesus foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando se, começou a ensiná los. Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Levando a para o meio deles, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu? Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando se, começou a escrever com o dedo no chão. Como persistissem em interrogá lo, Jesus ergueu se e disse: Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar lhe uma pedra . E tornando a inclinar se, continuou a escrever no chão. E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio, em pé. Então Jesus se levantou e disse: Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? Ela respondeu: Ninguém, Senhor . Então Jesus lhe disse: Eu, também, não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais.


Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.

domingo, 10 de abril de 2011

Evangelho João 11,3 7.17.20 27.33b 45

João 11,3-7.17.20-27. 33b-45
Naquele tempo, as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: Senhor, aquele que amas está doente . Ouvindo isto, Jesus disse: Esta doença não leva à morte; ela serve para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela . Jesus era muito amigo de Marta, de sua irmã Maria e de Lázaro. Quando ouviu que este estava doente, Jesus ficou ainda dois dias no lugar onde se encontrava. Então, disse aos discípulos: Vamos de novo à Judeia . Quando Jesus chegou, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias. Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus: Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá . 23Respondeu lhe Jesus: Teu irmão ressuscitará . Disse Marta: Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia . Então Jesus disse: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto? Respondeu ela: Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo . Jesus ficou profundamente comovido e perguntou: Onde o colocastes? Responderam: Vem ver, Senhor . E Jesus chorou. Então os judeus disseram: Vede como ele o amava! Alguns deles, porém, diziam: Este, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito com que Lázaro não morresse? De novo, Jesus ficou interiormente comovido. Chegou ao túmulo. Era uma caverna, fechada com uma pedra. Disse Jesus: Tirai a pedra! Marta, a irmã do morto, interveio: Senhor, já cheira mal. Está morto há quatro dias . Jesus lhe respondeu: Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram então a pedra. Jesus levantou os olhos para o alto e disse: Pai, eu te dou graças porque me ouviste. Eu sei que sempre me escutas. Mas digo isto por causa do povo que me rodeia, para que creia que tu me enviaste . Tendo dito isso, exclamou com voz forte: Lázaro, vem para fora! O morto saiu, atado de mãos e pés com os lençóis mortuários e o rosto coberto com um pano. Então Jesus lhes disse: Desatai o e deixai o caminhar! Então, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele.


Palavra da Salvação


Glória a vós Senhor.

sábado, 9 de abril de 2011

Evangelho João 7,40-53

João 7, 40-53
Naquele tempo, ao ouvirem as palavras de Jesus, algumas pessoas diziam: Este é, verdadeiramente, o Profeta . Outros diziam: Ele é o Messias . Mas alguns objetavam: Porventura o Messias virá da Galileia? Não diz a Escritura que o Messias será da descendência de Davi e virá de Belém, povoado de onde era Davi? Assim, houve divisão no meio do povo por causa de Jesus. Alguns queriam prendê lo, mas ninguém pôs as mãos nele. Então, os guardas do Templo voltaram para os sumos sacerdotes e os fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Os guardas responderam: Ninguém jamais falou como este homem . Então os fari­seus disseram lhes: Também vós vos dei­xastes enganar? 8Por acaso algum dos chefes ou dos fariseus acreditou nele? Mas esta gente que não conhece a Lei, é maldita! Nicodemos, porém, um dos fariseus, aquele que se tinha encontrado com Jesus anteriormente, disse: Será que a nossa Lei julga alguém, antes de o ouvir e saber o que ele fez? Eles responderam: Também tu és galileu, porventura? Vai estudar e verás que da Galileia não surge profeta . E cada um voltou para sua casa.



Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Evangelho João 7,1 2.10.25 30

João 7,1-2-10. 25-30

Naquele tempo, Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá lo. Entretanto, aproximava se a festa judaica das Tendas. Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente mas sim, como que às escondidas. Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: Não é este a quem procuram matar? Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde ele é . Em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou . Então, queriam prendê lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora.


Palavra da Salvação.



Glória a vós Senhor.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Evangelho João 5,31-47


João 5,31-47


"Deus amou tanto o mundo que deu seu próprio Filho para que todo aquele que n'Ele crer não pereça mas tenha vida eterna"


Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz. Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou. Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! Eu não recebo a glória que vem dos homens. Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis. Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. Se acre­ditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?


Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Evangelho João 5,17-30


joão 5,17-30


"Eu sou a ressureição, eu sou a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá"


Naquele tempo, Jesus respondeu aos judeus: Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho . Então, os judeus ainda mais procuravam matá lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo se, assim, igual a Deus. Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade, vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. Além disso, deu lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.


Palavra da Salvação.


Glória a vós Senhor.